A preocupação com seu Impacto Climático deve ser aproveitada para refletir sobre sua vida cotidiana. O trabalho, a casa, o transporte, a disposição dos resíduos, e muitos outros aspectos podem ser entendidos como focos de emissões de gases. O transporte é mais facilmente associado a emissão de gases, mas quase tudo que cerca a vida moderna, no campo ou na cidade envolve emissões diarias.
O ser humano emite gases de efeito estufa de maneira direta ou indireta. As emissões diretas são causadas através do uso de energia e na decomposição dos resíduos. As emissões indiretas decorrem da utilização de objetos, ferramentas e produtos que consomem energia na sua fabricação e transporte. Em muitas atividades e produtos este uso de energia está mascarado, escondendo por vezes o que, sob um ponto de vista mais critico, é um verdadeiro problema climatico. Infelizmente estes problemas cercam cada vez mais a vida dos cidadãos do mundo. As coisas que podiam ser feitas anteriormente com materias primas locais, como roupas, casas e até partes importantes da alimentação diária, tem sido globalmente substituidas por outras que por sua vez tem que ser produzidas a partir de materiais distantes, muitas vezes em fabricas ineficientes no uso energetico, transportadas por longas distancias, para depois serem usadas e descartadas...
É preocupante e INSUSTENTÁVEL!
Mas o que o cidadão pode fazer, preocupado que está com o futuro do planeta e as próximas gerações?
Antes de mais nada, se preocupar em reduzir o seu impacto é um ótimo começo. Existem inumeras coisas a fazer, e algumas requerem mudanças mais lentas. Por exemplo na questão dos transportes. O cidadão, após uma rapida reflexão, pode facilmente concluir que em termos de transporte tem ao seu alcance medidas que podem reduzir o seu possivel impacto. Ao caminhar mais quando a distancia é curta, utilizar transportes públicos, andar de bicicleta, planejar os caminhos, fazer manutenção do seu veículo (ou da sua frota de veículos, se o cidadão é um gerente de transportes de alguma empresa) ou praticar caronas solidárias aquele mesmo combustível pode render mais. Se o combustível rende mais, isso quer dizer que deixa de gastar uma parte do combustível para fazer a mesma coisa. Consequentemente polui menos a atmosfera do planeta. Ou seja, se todo mundo fizer todas estas medidas, o resultado será uma sensível redução nas emissões.
Se você por acaso refletiu sobre suas emissões e a partir de agora vai se esforçar para reduzi-las, isso é uma ótima noticia para o planeta. Tomara que as pessoas que o cerquem aprendam com você. Ainda assim somos obrigados a alertar que a redução não resolve completamente o problema, nem muito menos diminuem o que você emitiu antes da tomada de consciencia.
Por isso entre em contato conosco e descubra as vantagens de fazer a compensação socioambiental das suas emissões. Quem quiser compensar as suas emissões atuais ou passadas, entre em contato através do blog ou mandando um e-mail para contato@ipesa.org.br com o título, "Eu Quero ser CO2 Reciclado!"
Agroflorestação: Outro jeito de fazer agricultura no Semi-Arido
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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Agroflorestação parteII
Leitura Obrigatória
- Ab' Saber, A. N.:"Floram: Nordeste Seco". Estudos Avançados, Vol.4 no.9, São Paulo, 1990.
- Ab'Saber, A. N.:"Um Plano Diferencial para o Brasil", Estudos Avançados, Vol.4, São Paulo, 1990.
- Ab'Saber, A. N.; Rodés, L & Zulauf, W: "Projeto Floram e desenvolvimento sustentável"
- Abreu, A.A. de:"O Papel do Clima na Formação do Relevo: a contribuição de Julius Büdel"; Revista do Departamento de Geografia, 19 (2006), pag. 111-118.
- Armando,M.S.; Bueno, Y.M.; Alves, E.R. da S. & Cavalcante, C.H: "Agrofloresta para a Agricultura Familiar"; Circular Técnica 16; CENARGEM/EMBRAPA, Brasília, 2002.
- Cartilha Liberdade e Vida com Agrofloresta
- Couto, E.:"As Normas e o Mercado da Horticultura: A Inserção dos Agricultores de Ibiúna (SP) nos Circuitos Sócioespaciais"; Revista Agrária, Num.5,pp. 40-64, 2006.
- Fukuoka, Masanobu; "Natural way of farming"
- Götsch, Ernst: "Importancia dos SAF's na Recuperação de Áreas Degradadas"; Piraí do Norte, Bahia.
- Implantação de Sistemas Agroflorestais com a participação da Comunidade em Paraty, Brasil.
- INPE: "Estimativa de Emissões Recentes de Gases de Efeito Estufa pela Pecuária no Brasil", Sumário Executivo, INPE Noticias 2009.
- IPCC 2006: "Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories Volume 4: Agriculture, Forestry and Other Land Use"
- IPCC 2006: "Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, Volume 1: General Guidance and Reporting"
- Manual Agroflorestal do Projeto Arboreto em PDF
- Manual Agroflorestal para a Mata Atlantica
- Neves,M.C.P., Coelho,I.daS. & Almeida, D.L. de:"Araruta: Resgate de um Cultivo Tradicional" Comunicado Técnico 79, Embrapa Agrobiologia, 2005.
- Peneireiro, F. M.: "Fundamentos da Agrofloresta Sucessional"
- Peneireiro, F. M.:"Sistemas Agroflorestais dirigidos pela Sucessão Natural: Um Estudo de Caso"; Tese de Mestrado, ESALQ, Piracicaba, 1999.
- Pollman, G. da M.; "Indicadores de Sustentabilidade na Prática Agroflorestal: Um Estudo de Caso no Sítio São José, Sertão do Taquari, Município de Paraty - RJ"; UFRRJ
- Revista Agriculturas
- Rossi,M. & Queiroz Neto, J.P. de: "Relações Solo/Paisagem em Regiões Tropicais Úmidas: O exemplo da Serra do Mar em São Paulo, Brasil" Revista do Departamento de Geografia, 14 (2001), 11-23.
- Sorre, M.:"Objeto e Método da Climatologia"; Revista do Departamento de Geografia, 18 (2006), 89-94.
- World Agroforestry Centre Policy Brief"Mitigating climate change and transforming lives in forest margins: Lessons from swiddens in Indonesia"
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